terça-feira, 18 de março de 2014

Resultados da Sondagem - Como é que vai ser o Portugal pós-troika?


a) Levará com um Segundo Resgate.
  0 (0%)
b) Acederá a um Programa Cautelar.
  3 (60%)

c) Não necessitará de qualquer tipo de programa de ajuda financeira.
  2 (40%)


Votos apurados: 5 
Sondagem fechada 



Em primeiro lugar, lamento profundamente a escassa participação dos nossos leitores, pois esta sondagem esteve alguns meses aqui exposta, e apesar de não a ter divulgado muitas vezes, é certo que fiz menção à mesma logo que a publiquei neste blog. Se calhar, deveria ter voltado a relembrar a mesma, mas pronto, vamos analisar os resultados, embora estes não sejam conclusivos.
Os cinco leitores que votaram, não acreditam numa saída limpa, e acham que ora teremos um programa cautelar (muito mais provável) ou um segundo resgate (muito menos provável).
Na minha opinião, parece-me que o mais sensato seria aceder a um programa cautelar para garantir que a recuperação económica-financeira de Portugal seja solidificada, ideia defendida por alguns históricos socialistas e sociais-democratas. Contudo, a demagogia e a perspectiva de trunfo eleitoral (vêm aí as Europeias!) poderão fazer com que os deputados caiam no erro de escolher uma saída à Irlandesa. As comparações com a Irlanda são ridículas, pois estamos a falar dum país muito mais exportador do que Portugal, e com um nível de vida superior.
Da mesma forma que não podemos comparar-mo-nos com a Grécia que chegou ao ponto de necessitar dum segundo resgate, falando-se ainda em perdões de dívida, mas que comprometem a credibilidade económica deste país.
O percurso a seguir não será ainda animador. Muitos esbanjaram dinheiro no passado à grande e à francesa. Para além de gestões danosas ou pouco cautelosas, a corrupção também levou este país a uma situação ruinosa. Estamos a pagar a factura dos erros do passado.
Agora, se não houver consensos políticos, será ainda pior, mas para isso o Governo tem de deixar de seguir uma austeridade excessiva e inflexível, e a Oposição terá que deixar as fantasias irreais e as demagogias de lado. Juntem-se à mesa, saibam fazer cedências, e assim, o caminho será menos sinuoso. 





Imagem nº 1 - Portugal definirá em breve a forma como sairá do 1º Resgate.